Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate this Page
ENQUETE
GOSOTU DO SITE? VOTE
01
05
10
Ver Resultados

Rating: 4.9/5 (11 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página



HISTORIA DE ESPARTA

HISTORIA DE ESPARTA

HISTORIA ESPARTA

Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da gréçia antiga. Situava-se
geograficamente na região sudeste da penisula do
Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos dórios.
A cidade
de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela
península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia
uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos
seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a
ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os
espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta
organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias
polis da região, exceto a rival Argos.

O poder militar
de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas  e outras cidades
para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na
defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as
Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e
Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso
entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.

Sociedade
Espartana


Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em
camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da
seguinte forma:

Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães
e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era
composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras.
Só os esparcíatas tinham direitos políticos.

Periecos: eram pequenos
comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos
políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando
convocados. Eram obrigados a pagar impostos.

Hilotas: levavam uma vida
miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos
esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e
massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas
com extrema violência pelo exército.

Educação Espartana

O
princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o
exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos
pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios
físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os
direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e
muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o
exército.

Política Espartana

Reis: a cidade era governada
por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários
privilégios.

Assembléia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na
Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por
exemplo, aprovação ou rejeição de leis.

Gerúsia: formada por vinte e oito
gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da
cidade que eram votadas pela Assembléia.

Éforos: formado por cinco
cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e
políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de
governo.

Religião Espartana

Assim como em outras cidades da
Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses).
Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da
sabedoria) era a mais cultuada na cidade.